Portugal em busca da oitava maravilha para escrever a mais bela página da história

Mais perto do que nunca: falta, somente, redigir, com "arte e engenho" - expressão que Luís Vaz de Camões gostava de utilizar na sua obra poética "Os Lusíadas" -, o derradeiro capítulo de uma história repleta de épicas batalhas e inolvidáveis conquistas para a Seleção Nacional de futebol feminino alcançar um feito inédito, isto é, garantir, pela primeira vez, o bilhete dourado para a fase final de um Campeonato do Mundo.

Para isso acontecer, a equipa das Quinas, que é liderada por Francisco Neto, terá de superar os Camarões na final do play-off intercontinental, que está agendada para a próxima quarta-feira, dia 22, no FMG Stadium Waikato, na cidade neozelandesa de Hamilton (06h30 em Portugal Continental, RTP 1).

Nos últimos sete jogos que disputou, ou seja, desde a participação no Europeu de 2022, em Inglaterra, a formação lusa somou sete triunfos - contra Sérvia, Turquia, Bélgica, Islândia, Haiti, Costa Rica e Nova Zelândia -, revelou um temível poderio ofensivo, com 23 remates certeiros - Kika Nazareth, por quatro vezes, Tatiana Pinto, por três, Diana Silva, Vanessa Marques, Jéssica Silva e Ana Capeta, em duas ocasiões, Joana Marchão, Telma Encarnação, Andreia Faria, Fátima Pinto, Carole Costa, Sílvia Rebelo, Dolores Silva e Kezban Tağ, na própria baliza, foram as autoras dos golos portugueses -, e exibiu uma admirável solidez defensiva, tendo encaixado, apenas, três tentos.

Desta forma, Portugal reúne todos os predicados para chegar à "oitava maravilha", que lhe abriria as portas da nona edição do Mundial de futebol feminino, que decorrerá na Austrália e na Nova Zelândia, de 20 de julho a 20 de agosto deste ano.

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