"Portugal com três vagas na Champions feminina? É sinónimo daquilo de bom..."

Falou em orgulho por estar pela terceira vez seguida num Europeu, ainda que sem ter conseguido passar ainda a fase de grupos. É com essa marca que parte? E pontos fortes de Portugal: “O objetivo é claro. Se fizermos uma retrospetiva, incluindo Mundial, é que chegámos sempre ao último jogo da fase de grupos só a dependermos de nós para passarmos à próxima fase e esse também é o objetivo para nós. Depois, sermos suficientemente competentes para dar esse passo em frente. A nossa valência é a nossa competitividade e o nosso coletivo, aliado também à maturidade que temos vindo a apresentar ao longo dos anos. Temos jogadoras que estiveram presentes nestas quatro fases finais e que não têm tanta ansiedade porque sabem o que têm pela frente, também porque já foram expostas a estas equipas nestes últimos anos. A forma competitiva, madura e coletiva que temos levado para as fases finais, esse é o nosso ponto forte e que temos de voltar a encontrar”. 

Portugal também terá três vagas na Liga dos Campeões feminina na época 2026/27: “É um dia maravilhoso, um sinónimo daquilo de bom que os clubes têm feito em provas internacionais e sem dúvida que faz com que a jogadora portuguesa cresça. Só crescemos em contextos de adversidade, os clubes têm-no feito de forma brilhante e nós aqui [Seleção] bebemos muito desse trabalho diário dos clubes. A verdade é que o clube português consegue fornecer esse crescimento e os frutos estão a aparecer. Nunca olhamos para o crescimento do futebol feminino como algo único, falando também no crescimento federativo, dos clubes e das bases. Este triângulo tem vindo a funcionar muito bem e fico muito feliz pelo que os clubes portugueses têm feito”.