A FIFA estaria a desenhar um acordo com a Arábia Saudita para ser dos principais patrocinadores, mas os países organizadores, Austrália e Nova Zelândia, não gostaram e pediram explicações
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O Mundial de futebol feminino de 2023, que contará com a presença de Portugal, vai realizar-se em julho e agosto na Austrália e na Nova Zelândia e antes de arrancar já está envolto em polémica.
A FIFA estaria a fechar um acordo com a Arábia Saudita para que a oficina de turismo daquele país (Visit Saudi) fosse o principal patrocinador do evento, mas ainda antes de tal ser oficializado, a Austrália e a Nova Zelândia mostraram o seu desconforto.
"Houve um consenso esmagador de que esta parceria não se enquadra na nossa visão coletiva para o torneio e não corresponde às nossas expectativas", disse James Johnson, presidente da federação da Austrália. "Embora a parceria não tenha sido confirmada pela FIFA, com base nas nossas consultas, os principais interessados e a nossa própria posição, não nos sentiríamos confortáveis com esta parceria. Esperamos mais clareza e informação da FIFA", acrescentou, exigindo explicações à FIFA.
Segundo o Sydney Morning Herald, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, deixará cair o mencionado patrocínio.
Já durante o Mundial do Catar a contestação por violações dos direitos humanos naquele país foram constantes, com boicotes e manifestações de vários quadrantes.
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