Gonçalo Nunes, treinador do Torreense, na antevisão à final da Taça de Portugal feminina, que se realiza no sábado, às 15h00, no Estádio do Jamor, frente ao Benfica
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Há favoritos nesta final? "Há que respeitar a história, temos consciência de que uma equipa que chega pentacampeã e muito vitoriosa na época tem o favoritismo do seu lado. Mas não queremos só marcar presença, apesar de estarmos orgulhosos na nossa caminhada. Queremos ter palavra a dizer nesta final, mesmo contra quem vamos jogar. Nestes 18 meses conseguimos criar uma identidade vincada na nossa forma de estar no jogo. Não seríamos honestos se agora fôssemos alterar o que nos trouxe aqui, muito vincado ao longo da época. O histórico é desfavorável, mas aprendemos e crescemos, todos os jogos foram diferentes, ainda não defrontámos o Benfica na Taça e por isso será diferente. Do nosso lado será importante a questão emocional e controlo. A experiência dá-nos tranquilidade e confiança. Equipa já mostrou dar boa resposta na adversidade. Esta foi uma época em que os registos do clube foram superados: quarto lugar na BPI, meia-final da Taça da Liga e final da Taça de Portugal. Aconteça o que acontecer, foi já uma época de excelência."
Calendário: "Quero deixar uma nota: estou nesta modalidade há oito anos, na Liga BPI em diferentes entidades, e o único lamento que podemos ter é estarmos metidos no meio de uma série de outras coisas, o que, a meu ver, faz zero sentido. Este era um jogo para estar o Jamor cheio, era um jogo para estar em família, para estarem crianças, para estarem meninas, mulheres, e era um jogo para estar com a verdadeira dimensão que este jogo poderia ter, porque não tenho dúvida que vai ser um jogo que vai ter tudo, vai ter bom futebol, vai ter momentos de espetáculo. Espero também momentos de diferentes domínios e de diferentes protagonistas dos dois lados, essa é a nossa ambição e expectativa. Este é um jogo diferente, é uma final, é outra competição."