“Este plantel tem qualidade para ter mais jogadoras internacionais”

Beatriz Barbosa chegou ao Valadares há duas temporadas, proveniente do Varzim, e após ter feito formação no Braga, sente que encontrou no emblema Gaiense o clube ideal para se afirmar como jogadora.

“Quando estive no Braga, passei lá três épocas muito boas, onde trabalhei com as melhores, a Andreia Norton, Diana Gomes, Dolores... Saí porque não estava a ter os minutos de jogo que precisava. Surgiu o Varzim, senti que dei dois passos atrás para dar um em frente e depois apareceu o Valadares. Sinto muito orgulho de representar este clube e estou muito satisfeita por aqui estar”, referiu, acrescentando que foi especial eliminar o Braga nos quartos de final da Taça da Liga e alcançar pela primeira vez na história do Valadares as meias-finais da prova. “Sabíamos que o Braga vinha com tudo, mas tivemos muita garra e conseguimos passar às meias-finais”.

A lateral-direito, de 22 anos, que também pode jogar a extremo, é também uma das nove internacionais da equipa orientada por Zé Nando, a par de Mafalda Barboz, Inês Barge, Inês Queiroga, Carolina Alves, Rita Dias, Cláudia Lima, Angelina da Costa e Erica Parkinson, tendo sido chamada à seleção em setembro para o embate com a Espanha, em que foi titular.

“Já não era chamada há quatro anos. Sempre tive esse objetivo e fiquei muito contente. Sou uma jogadora com muita raça, rápida no um para um e gosto do contacto físico. Sinto que este plantel tem qualidade para ter mais jogadoras internacionais. Houve uma grande evolução a nível de equipa, sentimos isso nos jogos, temos feito bons resultados e sinto que o Valadares aposta muito no feminino e tenta dar-nos boas condições”, sublinhou Beatriz Barbosa, que deseja superar o nono lugar, obtido na temporada anterior.