A "baixinha" do Braga foi a terceira melhor jogadora da Liga BPI e faz parte do lote de pré-convocadas do selecionador Francisco Neto para o Austrália / Nova Zelândia 2023.
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No início da presente temporada, Beatriz Pina Fonseca aterrou em Bracara Augusta - designação romana para a cidade de Braga - oriunda de terras cipriotas. Depois de um ano ao serviço do Apollon Limassol, clube pelo qual conquistou o "triplete" interno (campeonato, Taça do Chipre e Supertaça), a jogadora regressou ao futebol português pela porta do Braga, equipa que luta sempre por vencer todas as competições em que está envolvida.
Após uma experiência triunfante no estrangeiro, a avançado, de 24 anos, mostrou, desde cedo, que queria singrar com o escudo arsenalista. E conseguiu-o. Ao longo de toda a época, Bia Meio-Metro - nome de batismo dentro do desporto-rei - apontou 14 golos e fez dez assistências nos 31 jogos que realizou pelo conjunto bracarense. Estes números ajudaram a formação às ordens de Gonçalo Nunes a fechar a Liga BPI na terceira posição da tabela classificativa, a ser finalista vencida da Taça da Liga, a conquistar a medalha de bronze na Supertaça e a atingir a final da Taça de Portugal, que se disputa este sábado, dia 27 - no Estádio Nacional do Jamor, a partir das 16h30, o Braga defrontará o Famalicão.
Conhecida por ter uma baixa estatura (156 centímetros), a atleta agigantou-se, sobretudo, no campeonato e esse desempenho valeu-lhe a distinção de terceira melhor jogadora da Liga BPI 2022/23 pelo Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), ficando somente atrás da compatriota Kika Nazareth, segunda colocada, e da internacional canadiana Cloé Lacasse, que arrebatou o primeiro lugar.
As performances individuais de Bia também atraíram o olhar atento do selecionador Francisco Neto, que a inseriu no lote de 55 pré-convocadas para a nona edição do Campeonato do Mundo, que decorrerá na Austrália e na Nova Zelândia, de 20 de julho a 20 de agosto deste ano.
Na próxima terça-feira, dia 30, será anunciada a lista final de Portugal para o Mundial feminino. Apesar de nunca ter sido chamada à Seleção principal, poderá Beatriz Fonseca concretizar um dos grandes desejos da carreira e receber o convite surpresa para o certame intercontinental? Motivos para sonhar com isso não lhe faltam...