Uma conferência de imprensa da seleção feminina de Marrocos, presente no Mundial'2023, ficou marcada por uma pergunta de um jornalista da BBC sobre homossexualidade na seleção e naquele país do Norte de África. Assessor da FIFA impediu resposta, considerando-a política.
Corpo do artigo
A conferência de imprensa de antevisão ao Alemanha-Marrocos (6-0), da primeira jornada do Mundial feminino, ficou marcada por uma questão polémica de um jornalista da BBC sobre homossexualidade na seleção e naquele país do Norte de África.
"Em Marrocos, é ilegal ter uma relação gay. Há jogadoras gays na vossa equipa? E como é a vida para elas em Marrocos?", foi a pergunta que apanhou o selecionador Reynald Pedros e a capitã da seleção, Ghizlane Chebbak, completamente desprevenidos, levando a uma reação incrédula.
De seguida, um delegado da FIFA impediu uma resposta por parte da jogadora marroquina, pedindo para que não fossem realizadas "questões políticas". Agora, a própria BBC abordou o assunto, pedindo desculpa pela pergunta do seu jornalista.
"Admitimos que a questão foi inapropriada. Não tínhamos a intenção de causar qualquer dano ou sofrimento", disse um representante da estação.
16751673
16749458