Barcelona opera reviravolta histórica e conquista Champions feminina pela segunda vez
A equipa blaugrana bateu o Wolfsburgo na final e fechou a temporada com um "triplete", depois de ter arrebatado o título e a Supertaça no futebol espanhol.
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O Barcelona é o novo campeão da Europa de futebol feminino, sucedendo ao Lyon. Na final da Liga dos Campeões, as comandadas de Jonatan Giráldez bateram o Wolfsburgo por 3-2 - depois de chegarem ao intervalo a perder por 0-2 - e conquistaram a prova suprema de clubes do Velho Continente pela segunda vez, após o êxito conseguido em 2020/21, frente ao Chelsea (4-0), em Gotemburgo, na Suécia.
No Philips Stadion, na cidade neerlandesa de Eindhoven, perante 33 147 espectadores, a formação alemã abriu o ativo logo aos três minutos: a internacional polaca Ewa Pajor roubou a bola a Lucy Bronze e, à entrada da área, de pé direito, disparou um "míssil" para o fundo das redes de Sandra Paños - com este remate certeiro, a avançado, de 26 anos, chegou aos nove tentos da conta pessoal nesta edição da Champions, obtendo a distinção de máxima artilheira da competição.
As tetracampeãs espanholas tiveram, então, que correr atrás do prejuízo e, aos 13", Irene Paredes, na sequência de um canto cobrado por Mapi León, esteve perto de igualar a contenda, mas, liberta de marcação, ao segundo poste, atirou ao lado.
Quase sempre por cima do encontro, as culés foram desperdiçando boas situações e, à passagem dos 37", viram a equipa germânica dilatar a vantagem. Com um cruzamento traçado a régua e esquadro, do lado esquerdo, Ewa Pajor descobriu a inevitável Alexandra Popp, que utilizou a cabeça para fazer o segundo do conjunto às ordens de Tommy Stroot.
Ainda antes do descanso, Salma Paralluelo teve a oportunidade de reduzir a diferença no placard, porém a guardiã Merle Frohms negou-lhe os festejos com uma fantástica saída de entre os postes.
Na segunda parte, as catalãs entraram de forma avassaladora e mudaram, por completo, o rumo dos acontecimentos. No espaço de dois minutos, Patri Guijarro bisou (48" e 50") - a médio, de 25 anos, natural de Palma de Maiorca, foi eleita a melhor em campo - e deixou tudo empatado - nas duas jogadas, nota para as sublimes assistências de Caroline Graham Hansen e Aitana Bonmatí, respetivamente.
Aos 70", a sueca Fridolina Rolfö aproveitou um lance confuso na área adversária para operar a reviravolta no marcador, com Mariona Caldentey a ser a autora do último passe.
Assim, depois de ter arrebatado o campeonato e a Supertaça espanhola, o Barça termina a época com um "triplete".