Central do Amora, que este domingo defronta o Benfica nos quartos de final da Taça de Portugal de futebol feminino, perspetivou a partida a O JOGO e lembrou os dotes no taekwondo.
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Carolina é conhecida no meio por Tae. Um nome de guerra que nasceu do taekwondo, modalidade que pratica desde os cinco anos e na qual se sagrou campeã nacional consecutivamente na vertente técnica e de combate.
Também por isso, houve uma adaptação quando chegou ao mundo do futebol aos 16 anos. "Em vez de cortar as bolas de cabeça, ia com os pés e começaram-me a chamar Tae desde aí. Às vezes ainda faço cortes malucos [risos], mas nunca para ferir o adversário. O taekwondo faz-me ter mais auto-controlo e disciplina no futebol", diz Tae, que concilia o futebol, na equipa feminina do Amora, com o trabalho de secretaria num stand de automóveis:
"É sair do trabalho, ir buscar o material do treino e seguir para o treino. Quem corre por gosto não cansa", sublinha, reconhecendo que o jogo aéreo não é o seu forte, dado o 1,62 metros de altura. "Sou mais rápida e no corpo a corpo, mesmo sendo pequena ganho disputas de bola. Sei que tenho de ser eu a atacar antes a bola, porque se me ganham a frente no ar é mais complicado."