Ana Borges antes do Portugal-Chéquia: "Independentemente de se estão 45 mil ou 5 mil pessoas..."
Declarações de Ana Borges na conferência de imprensa de antevisão do Portugal-Chéquia, do play-off de qualificação para o Europeu'2025, esta sexta-feira no Estádio do Dragã
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O físico das checas: "Não, não será o físico das jogadoras da Chéquia. Sabemos que são poderosas, no entanto, também já enfrentámos outras seleções com a mesma estrutura que elas. Dentro das quatro linhas, o mais importante é que conseguirmos fazer aquilo que nos é pedido e temos demonstrado, ao longo destes anos, que podemos jogar com qualquer seleção, sejam elas mais potentes, mais físicas ou mais técnicas. "
É obrigatório estar nestas fases finais? "Nós, enquanto atletas, queremos estar no Campeonato da Europa. É uma obrigação porque nós queremos lá estar, porque habituámos-mos a estar entre as melhores. Agora sabemos, que a Chéquia nunca se apurou, que nunca nos esquecemos daquilo que nós fizemos, tanto daquilo que foi o nosso trajeto e do quanto fizemos estar pela primeira vez que foi na Holanda. Agora sabemos que são duas mãos. A primeira parte é em nossa casa, a segunda será em casa delas. Queremos levar daqui um bom resultado, mas nunca desprezamos, seja qual for a seleção. Agora há uma diferença entre ter receio das Checas ou ter respeito e respeito nós, como temos por todas as seleções."
Recorde de assistência no Dragão: "Obviamente que, falando em recordes, é uma mais-valia para nós, enquanto futebol feminino, ter esta massa adepta. Agora o que nós queremos é brindar os portugueses e dar numa fase final, independentemente de se estão 45 mil, 30 mil ou 5 mil pessoas."
Resultado para a segunda mão: "Nós, como para todos os jogos, seja qual for o jogo, nós entramos sempre em jogo para conquistar os três pontos. A vitória é sempre o melhor resultado, não desprezando nenhuma seleção e acho que isso é o pensamento de todas. Nós queremos levar daqui uma vitória".