"Prestianni está sempre dois ou três segundos à frente de todos"
Tratado por Pulga, alcunha de Messi, pela sua qualidade e físico, o extremo que se prepara para chegar à Luz desde cedo mostrou personalidade ganhadora. “Era imparável”, conta quem o trabalhou
Corpo do artigo
O seu destino estava marcado por uma bola de futebol. O pai Juan, ou El Cholo, como é conhecido, era técnico do Juventud Unida de Ciudadela, o clube que está apenas a alguns quarteirões da sua casa. E era aí que Gianluca Prestianni ia dar uns toques quando nem havia ainda equipa para o seu escalão de 2006. “Tinha três anos e jogava com os mais velhos”, conta El Cholo a O JOGO para explicar o quão prematuro foi o amor entre o seu filho e o futebol.
Pulga, a alcunha que identificava Lionel Messi, foi a escolhida para a nova promessa do Benfica, a ser inscrita a 31 de janeiro, quando completar 18 anos. Era o mais novo e, com a mesma categoria, destacava-se entre os miúdos mais velhos. “Apesar do seu físico, sempre foi distinto dos outros a nível técnico, fazia a diferença. Fintava com muita simplicidade e velocidade”, recorda Marcelo Bravo, técnico que comandou Prestianni no seu começo no Vélez. E viria a trabalhar com ele mais tarde na equipa B, o seu cargo atual, e ainda como técnico interino da primeira equipa.