Lateral do Boavista pode chegar por 5 milhões de euros, o menor investimento do setor recuado.
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A falta de um lateral direito nos encarnados tornou-se mais notória desde que Bah se lesionou (a segunda vez esta temporada). O dinamarquês é o único jogador de raiz para a posição mais à direita do quarteto defensivo, depois da saída de Gilberto, vendido ao Bahia no mercado de verão. Com a lesão do camisola 6, é Aursnes que tem muitas vezes assumido a posição, com João Neves também a fazê-lo, quando Schmidt adota o sistema de três centrais. João Victor ainda chegou a contar para a ala, mas nunca chegou a merecer mais oportunidades do treinador, para além da pré-temporada. É neste cenário que a contratação de Pedro Malheiro entrou nos objetivos encarnados, como O JOGO noticiou. Numa operação que deve rondar os cinco milhões de euros, o defesa do Boavista torna-se o menor investimento para o setor mais recuado.
Olhando para o atual plantel, foram investidos cerca de 67 milhões de euros na defesa encarnada. A contratação mais cara foi a de Otamendi, em 2020, por 15 milhões de euros ao Manchester City.
Depois, neste verão, Jurásek custou 14 milhões de euros ao Slavia Praga e o médio Aursnes, que tem ocupado tanto a ala esquerda como a direita, custou 13 milhões de euros, no ano passado. Altura em que os encarnados compraram também Bah, ao mesmo Slavia Praga por 8 milhões de euros e também João Victor por 9,5 milhões de euros.
Dos cofres encarnados saíram ainda 7,5 milhões de euros por 85% do passe de Morato, que chegou do São Paulo, em 2019. Há ainda Bernat, que está emprestado pelo PSG até ao final do ano.
E depois os casos de Tomás Araújo e António Silva que são ambos formados no Seixal e, por isso, não entram nestas contas.