Conclusão de inquérito levado a cabo pela Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho.
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São os jovens adultos que se sentem mais psicologicamente afetados pelos impactos do confinamento: é esta a principal conclusão de um inquérito a 85 mil pessoas, levado a cabo pela Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho.
Com efeito, enquanto relatórios anteriores mostravam que 4% dos inquiridos abaixo dos 35 anos se sentiam sozinhos, desta vez 20% admitiram essa condição "sempre ou quase sempre" nas duas últimas semanas. Na globalidade, 16% responderam da mesma forma, contra 6% dos inquéritos realizados antes da pandemia. Além disso, foi também nesta faixa etária que se constataram níveis mais baixos de felicidade e de outros indicadores relacionados com a saúde mental.
Naturalmente, as respostas também variam consoante o país. Portugal é o sexto que se sente menos satisfeito e os "otimistas" em relação ao futuro não chegam aos 40% dos inquiridos. Entre os 27 da União Europeia, o nosso país é o 11.º mais confiante no sistema nacional de saúde.