
Angela Merkel, chanceler alemã
EPA
Restrições na Alemanha "impediram" crescimento exponencial do vírus, afirma Angela Merkel.
A chanceler alemã, Angela Merkel, defendeu que as restrições impostas na Alemanha permitiram conter a propagação de novas infeções de covid-19 e apelou à população para reduzir ainda mais os contactos ao mínimo.
"Ainda nos resta um longo caminho a percorrer, mas a boa notícia é que conseguimos parar o crescimento exponencial" do vírus, congratulou-se Merkel numa conferência de imprensa realizada após uma reunião com os líderes dos governos regionais.
Esta segunda-feira de manhã, as autoridades de saúde alemãs indicaram terem registado nas últimas 24 horas 10.824 novas infeções pelo novo coronavírus, cerca de 6.100 a menos do que no domingo e longe do máximo de 23.542 atingido na sexta-feira.
Na segunda-feira da semana passada, o número de novas infeções era de 13.363, cerca de 2.500 a mais do que hoje.
Segundo dados do Instituto Robert Koch (RKI) atualizados na última meia-noite, os positivos registados desde que foi anunciado o primeiro contágio no país, no final de janeiro, chegam a 801.327, com 12.547 mortes, mais 62 em 24 horas.
No conjunto da Alemanha, a incidência cumulativa nos últimos sete dias é de 143,3 casos por 100.000 habitantes.
O número de pacientes com covid-19 em unidades de terapia intensiva no domingo era de 3.385, dos quais 1.923 recebem ventilação assistida, segundo dados da Associação Interdisciplinar Alemã de Terapia Intensiva e Medicina de Emergência (DIVI).
Há um mês, a 15 de outubro, o número de pacientes nos cuidados intensivos era de 655.
Atualmente, 21.229 camas de cuidados intensivos estão ocupadas e 6.899 estão livres.
O fator de contágio (R) que considera as infeções em um intervalo de sete dias em relação aos sete anteriores, e que reflete a evolução das infeções de 8 a 16 dias atrás, está fixado em 1,03, o que implica que cada pessoa infetada contamina outra pessoa, em média.
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