Jens Spahn pediu reforço de verbas por parte da União Europeia.
Corpo do artigo
A rutura de Washington com a Organização Mundial da Saúde (OMS) é um "sério revés para a saúde mundial", alertou este sábado o ministro da Saúde alemão, defendendo que agora a União Europeia precisa "comprometer-se mais" financeiramente.
Numa mensagem divulgada no Twitter, o governante alemão Jens Spahn aproveitou para salientar a necessidade de reformar aquela instituição das Nações Unidas.
Jens Spahn insistiu que a União Europeia deve "comprometer-se mais" financeiramente após a decisão do Presidente dos EUA, Donald Trump, de cortar laços com a OMS, que acusou de ser inapta na gestão da pandemia de covid-19.
Na sexta-feira, Donald Trump alegou que a OMS não soube responder de forma eficaz ao seu apelo para introduzir alterações no modelo de financiamento, depois de já ter ameaçado cortar o financiamento à organização das Nações Unidas, acusando-a de ser demasiado benevolente com o Governo chinês.
No início deste mês, o Presidente norte-americano já tinha feito um ultimato à OMS, ameaçando cortar a ligação à organização se não fossem feitas reformas profundas na sua estrutura e no seu "modus operandi".
Nessa altura, Trump suspendeu temporariamente o financiamento à OMS, no valor que está estimado em cerca de 400 milhões de euros anuais, o que corresponde a 15 por cento do orçamento da organização.