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O ano de 2012 deverá ser um dos melhores de sempre da Fórmula 1, com seis campeões do mundo reunidos no mesmo pelotão, escudados por uma série de valores emergentes. Kimi Raikkonen, único campeão mundial dos últimos dez anos que estava fora das pistas, assinou por dois anos com a Renault. Raikkonen, campeão em 2007, o ano em que substituiu Michael Schumacher na Ferrari, trocou a Fórmula 1 pelos ralis em 2009, quando perdeu o lugar para Alonso.
Sem resultados de monta nos ralis (o melhor foi um sexto lugar), regressa agora aos monolugares. Depois de ter começado a negociar com a Williams, acabou por escolher a Lotus Renault, que mantém indefinida a situação de Robert Kubica. O polaco, um dos pilotos mais promissores, sofreu um grave acidente em Fevereiro, também nos ralis, e tem estado a recuperar. Ainda há dúvidas quanto aos prazos da sua recuperação, mas o próprio já afirmou não ir estar disponível para a pré-temporada. Mesmo assim, e quando se especula sobre um possível acordo do polaco com a Ferrari para 2013, a Renault garante que não descartou a sua continuidade.
Certo é que, para já, a Renault assegura um piloto experiente e talentoso, apesar do afastamento. Nada que preocupe os responsáveis da equipa, confiantes em que Raikkonen "vai cumprir" o que se espera dele, tendo o russo Vitaly Petrov no segundo carro.
Kimi Raikkonen
"A minha fome é imensa"
Kimi Raikkonen diz-se "bastante satisfeito por regressar à Fórmula 1 depois de dois anos de ausência" e "grato à Lotus Renault" por lhe conceder esta oportunidade. "O meu tempo no Mundial de ralis foi útil na minha carreira enquanto piloto, mas não posso negar que a minha fome pela F.1 se tornou imensa ultimamente", sublinhou o piloto finlandês. "Foi uma escolha fácil, já que fiquei impressionado com as ambições da equipa", frisou, justificando a escolha.
