Corpo do artigo
Passe tenso e preciso, ritmo constante, desmarcação, cruzamento e remate à baliza, estas têm sido as máximas sobre as quais André Villas-Boas tem insistido, neste início de temporada, no Olival. Apesar das variações da forma nos circuitos construídos e da disposição dos jogadores, o fio condutor mantém-se e acaba sempre por exigir que se façam as combinações definidas para alcançar a baliza, sempre a baliza. O estilo a certa altura alheado do técnico, que observa tudo visto de fora, transforma-se em interventivo para corrigir, exigir, acelerar os passes, "tac-tac-tac" e pedir empenho nas desmarcações rápidas, ou insistir num ou noutro pormenor, não se coibindo de interromper para frisar o que pretende ver executado, como aconteceu com Tomás Costa, quando este endereçou um passe "mole" para a frente. André Villas-Boas parou tudo e pediu que a bola saísse mais tensa. "Vamos! tac-tac-tac."
Antes já tinha pedido a Hulk para não ter medo de entrar em duelo com o defesa que lhe surgiu. "Vai no um contra um", pedindo de seguida um bom cruzamento para a zona de remate. Sem dar tempo para paragens, mudou de flanco e o mesmo ritmo constante na troca de bola, abertura para a ala e cruzamento para finalizar com remate. Desta vez, calado, Villas-Boas ficou a observar se tudo condizia com o que pretendia daquela movimentação, já a bola girava para o flanco oposto para mais um ensaio. Sempre de bloco na mão, com o esquema dos trabalhos a desenvolver, todos os minutos contam, até o tempo para hidratar.
As quatro máximas
> Passe tenso e preciso
> Desmarcação
> Ritmo constante
> Remate