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>Valeri explica o destino dos que não dão certo
Nem todos os jogadores contratados pelo FC Porto se tornaram em apostas certeiras, faltando-lhes a explosão que o clube projectara. Tomás Costa, Benítez, Mareque, Leandro, Leandro Lima, Leandro do Bonfim, Sonkaya, Pelé, Prediger, Bolatti, Rentería ou Valeri são exemplos bem recentes de tiros ao lado. Uns porque não tiveram tempo, oportunidades ou não fizeram por as merecer. Curiosamente, uma entrevista de Valeri publicada ontem na Argentina ajuda a perceber o que acontece nesses casos. "O FC Porto é uma grande instituição, de uma grande cidade. Tem forte poder económico e, por isso, investe muito em jovens sul-americanos para que, com tempo, se adaptem ao futebol de Portugal e amadureçam para explodir. Se não conseguirem, são negociados", avisa Valeri, exemplo prático dessa paciência com limites: o argentino foi emprestado ao Almeria, de Espanha, mas já voltou à Argentina, onde, aos 24 anos, procura relançar a carreira. O FC Porto ainda poderia exercer o direito de opção no final desta temporada. Benítez ou Rentería foram negociados; Tomás Costa, depois de passagem pela Roménia, foi emprestado ao Universidade do Chile para reconfirmar credenciais.