Corpo do artigo
>Tentar o melhor resultado de sempre
"Poucos mas muito bons." É este o balanço da comitiva portuguesa feita por Pedro Bianchi Prata. O piloto portuense vai participar no Dacar pela quinta vez e o objectivo é terminar nos 15 primeiros. Até porque, desta vez, pode "concentrar-se" na sua corrida. "Vou com uma estrutura independente e concentrado na minha corrida", frisa.
A moto, essa, é uma HUsqvarna, como a que utiliza a sua equipa nos campeonatos portugueses de enduro e todo-o-terreno, com o apoio da fábrica. "Mas a moto foi totalmente desenvolvida por mim ao longo do ano", explica.
Para trás, fica a experiência dos últimos anos de prestar auxílio a outros pilotos. Primeiro, foi Hélder Rodrigues, depois Paulo Gonçalves. "Tivemos muito azar. Nas últimas duas edições o Paulo acabou por cair e magoar-se. No ano passado fiquei lá parado seis horas e ainda fui 30º", lembra. Por isso, desta vez acredita que poderá fazer um bom resultado. E confia, com a mesma convicção, que, desta vez, haverá "um português no pódio".
E o facto de este ano a prova ser mais dura e englobar mais um país (Peru, para além de Argentina e Chile), só lhe é positivo. "Pelo menos, ajuda a quebrar a monotonia que já se estava a instalar", frisa.
Para lhe dar apoio, leva uma carrinha de assistência rápida, enquanto as peças viajam no mesmo camião de Paulo Gonçalves.