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O momento conturbado que o Sporting atravessa pesa sobre a equipa de futebol e Paulo Sérgio sabe bem que, nesta altura, independentemente da relevância da competição e do valor do adversário, só a vitória interessa aos leões, de forma a arrefecer o ambiente em torno da equipa e a permitir o solidificar da confiança do grupo de trabalho. Assim, e mesmo com o apuramento para as meias-finais praticamente garantido, a visita ao terreno do Estoril não vai proporcionar grandes revoluções na estrutura da equipa ou na identidade dos titulares, até porque não representa uma sobrecarga de calendário: o compromisso seguinte, para o campeonato, em Alvalade, diante da Naval, joga-se apenas na semana seguinte.
"Toda a gente está preocupada com o que vai ser o futuro e esquecem-se do presente. Não posso aceitar isso", declarou o técnico, no final da vitória sobre o Marítimo, no Funchal, numa demonstração clara de que está focado no desempenho e nos resultados de cada partida, sem abdicar de alguns dos objectivos que foram traçados para esta temporada.
Neste contexto, apesar de poder aproveitar o jogo do Estoril para conceder minutos e ritmo competitivo a alguns elementos que, menos utilizados, são vistos como alternativas úteis para o que resta de temporada, casos de Torsiglieri, Grimi, Maniche ou Diogo Salomão, não são de esperar mudanças significativas na estrutura da formação verde e branca.
Gestão, a acontecer, terá lugar a partir do banco de suplentes, caso o resultado e o desenrolar da partida o permitam. Neste âmbito, o derradeiro compromisso da fase de grupos da Bwin Cup até poderia servir para promover o regresso de Matías Fernández ou a estreia do jovem Zezinho, que já foi convocado para o embate com o Marítimo.