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O departamento jurídico da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) continua à espera de uma resposta da Direcção Geral de Contribuições e Impostos (DGCI) à exposição enviada há duas semanas, que ponha termo à venda em hasta pública do edifício da antiga sede, na Praça da Alegria, em Lisboa, para o qual, tal como O JOGO noticiou oportunamente, o serviço de Finanças de Matosinhos aceita propostas até 8 de Abril. Em causa está a dívida do Leixões, um dos 62 processos do Totonegócio para os quais o edifício foi dado como garantia. Segundo o advogado Paulo Lourenço, só quando "todos os processos estiverem concluídos" se poderá determinar o valor pelo qual responde a FPF. O do Leixões não é o único concluído - há já "uma dezena" -, mas as Finanças de Matosinhos recusam esperar. O advogado mantém a esperança numa posição clarificadora da DGCI: "Não faz sentido mudar as regras a meio do jogo".
