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São assombrosos os números apresentados por Ronaldo no final desta época, a melhor da sua carreira. Marcar 53 golos em 54 jogos com a camisola do Real Madrid é um feito notável e do qual se percebe melhor a dimensão se dissermos que nunca ninguém o havia conseguido, nem mesmo os míticos Di Stéfano e Puskas. Ainda que em títulos a época não tenha sido brilhante - ganhou apenas a Taça do Rei -, Ronaldo voltou a demonstrar que o Real Madrid não cometeu nenhuma loucura quando decidiu pagar mais de 90 milhões de euros pela sua transferência. Se na primeira época nos merengues já impressionara - 33 golos em 35 jogos -, os números desta época permitem-lhe somar 86 golos com a camisola do Real em apenas 89 jogos, uma média de praticamente um golo por jogo.
O talento que desde muito cedo lhe foi detectado e que lhe permitiu chegar à equipa principal do Sporting aos 17 anos, continua a ser aprimorado. Primeiro no Manchester United, onde Alex Ferguson fez dele a estrela maior dos red devils e o melhor jogador do mundo em 2008. Nos dois últimos anos, o CR7 perdeu essa corrida para Messi, mas isso só o fez procurar ser ainda melhor. Conseguiu-o. Resta saber se será suficiente para voltar a ser considerado o melhor do mundo em 2011, porque Messi também não deu tréguas. Tem 52 golos e ainda vai jogar a final da Champions.