Corpo do artigo
A contratação de Alberto Rodriguez por parte do Sporting, firmando o defesa-central peruano, como O JOGO oportunamente deu conta, um contrato por quatro anos, foi "relativamente fácil", como assegurou ontem, em Alvalade, o director-geral desportivo, Carlos Freitas, durante a apresentação oficial do atleta. Aliás, Alberto Rodriguez, na cerimónia em que vestiu pela primeira vez a camisola verde e branca, deixou bem clara a razão da escolha que o levou a deixar o Braga, finalista vencido da Liga Europa da última temporada, para ingressar no Sporting, quando, recorde-se, tinha terminado o vínculo laboral com o emblema arsenalista e propostas em carteira não lhe faltavam. "Escolhi o Sporting porque me deram as condições para poder ingressar no clube, creio que fiz uma boa escolha. Vou dar tudo de mim", assegurou.
El Mudo, alcunha justificada pelas poucas palavras proferidas ontem, diz que nem "ouviu falar" do alegado interesse do Benfica no seu concurso, sublinhando que "o importante é ter assinado pelo Sporting", pois, revelou, "este é o ponto mais alto da minha carreira". "É um clube com outras ambições e dimensões [relativamente ao Braga]. Um clube grande", acrescentou, reconhecendo o agora sócio 87 783 que a contratação de Domingos Paciência como treinador, ele que também transita do Braga, acabou por ser um "aspecto preponderante na escolha" que efectuou: "Claro que pesou, é um treinador que me conhece bem, tenho de agradecer a sua confiança dentro de campo. É o que quero fazer."
E nem as exigências que a pressão da constante procura de títulos acarreta amedrontam Rodriguez. "O Sporting é de outra dimensão, luta sempre pelos títulos. Vou dar tudo para conseguir os objectivos. E o objectivo é ser campeão nacional. É preciso trabalhar para o conseguir", disse.