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Foi um dos melhores pontas-direitas do andebol português (206 internacionalizações), como o atestam as últimas cinco temporadas passadas num dos clubes de topo de Espanha, o Ademar Leon. Mas foi no FC Porto, clube a que chegou com apenas 18 anos, que fez a maior parte da carreira, com sete temporadas que valeram três campeonatos e outras tantas Supertaças. Desses três títulos nacionais, um é histórico, o de 1998/99, quando os dragões quebraram uma malapata de 31 anos sem ganhar o campeonato nacional.
No jogo que valeu o título, no antigo pavilhão Américo de Sá, os portistas de José Magalhães bateram o ABC de Aleksander Donner por 17-16. Ricardo Costa fez três golos e já na altura não escondia o amor às raizes: "Dedico a toda a cidade do Porto e a todos quantos gostam de andebol, porque foi espectacular".
Oito anos depois de deixar as Antas, Ricardo Costa está de regresso ao... Dragão Caixa - onde ainda jogou no ano passado, para a Taça EHF, em defesa das cores do Ademar Leon - agora nas funções de treinador adjunto. "Dificilmente poderia imaginar uma forma melhor para terminar a minha carreira como atleta. Regressar ao clube do meu coração como treinador adjunto é a concretização de um sonho", disse Ricardo Costa ao site do FC Porto. "É um privilégio esta oportunidade que tenho de aprender com um treinador que tem feito um trabalho excepcional", disse ainda, terminando: "O meu objectivo é ajudar, com a experiência que adquiri, uma equipa que tem dominado de forma categórica o andebol nacional".
Igualmente de regresso à primeira equipa do FC Porto está Mário Soares. Também fez parte da equipa campeã de 1998/99, era treinador dos inicados e agora será o team-manager.