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Uma revolução nos dois principais campeonatos masculinos (A1 e A2) e alterações de monta na A1 feminina e escalões de formação. É isso que pode acontecer amanhã, na assembleia geral extraordinária da Federação Portuguesa de Voleibol, que, para além da ratificação do Regulamento de Prevenção e Manifestações de Violência, pode aprovar a alteração na forma de disputa dos campeonatos e do sistema de pontuação.
Nos masculinos, depois de uma primeira fase de todos contra todos (como agora), o campeonato divide-se em dois grupos de seis equipas. Os piores classificados vão discutir a descida de um deles, enquanto as seis melhores equipas voltam a encontrar-se no sistema de todos contra todos. Daí saem os dois finalistas, que discutem o título à melhor de três jogos. A A1 feminina, que já tem um sistema semelhante, a única alteração será o número de equipas em cada um dos grupos. Quatro discutem o título e seis a descida de divisão.
"O objectivo é aumentar a competitividade e o interesse do campeonato até mais tarde", explicou a O JOGO Teodemiro Carvalho, secretário-geral da Federação.
Outra grande alteração, como forma de aumentar a competitividade, é a pontuação. A proposta em cima da mesa prevê que uma equipa que ganhe 3-0 some três pontos e o derrotado nenhum. Se ficar 3-1 ou 3-2, o vencedor conquista dois pontos e o derrotado um.
Nas camadas jovens, entre outras medidas, é criado o escalão de cadetes, antes dos juvenis.