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Madaíl admite recandidatar-se à preisdência da FPF
Gilberto Madail mudou ligeiramente o discurso em relação ao passado recente e assumiu ontem que se poderá recandidatar à presidência da Federação Portuguesa de Futebol: "Vou reflectir sobre isso [a recandidatura]. O que eu disse é que não era candidato com estes estatutos. Com os novos estatutos, é uma questão a pensar. E é isso que estou a fazer: a pensar. Quais vão ser os meus apoios? Os que sobrarem! O meu apoio são os 14 anos de trabalho que desenvolvi na Federação. Seria algo normal [recandidatar-se]. O importante é que haja a aprovação dos novos estatutos. Se me recandidatar, vou reformular por completo o futebol português se tiver outros poderes."
Fernando Seara avança com reforma estatutária
A intenção de Fernando Seara de se candidatar à presidência da Federação Portuguesa de Futebol é para ser levada muito a sério, sempre e quando seja observada uma condição reafirmada pelo próprio: a (badalada) reforma estatutária daquele organismo tem de ser aprovada em assembleia geral. Sendo reposta a "legalidade", Seara avança. "Penso que a maioria dos membros da assembleia geral vai criar as condições para a adequação estatutária, depois a aprovação quer na generalidade quer na especialidade dos estatutos, depois a constituição dos regulamentos eleitorais específicos que o regime jurídico consagra, e de certeza que vamos ter eleições em Junho. Antes disso não acredito", assumiu o pré-candidato, que ontem esteve presente na festa de aniversário de Eusébio. Crítico, Fernando Seara, que diz ter "um apoio significativo de muitos clubes de Lisboa", lançou um alerta a quem tem a responsabilidade de zelar pela (boa) gestão do futebol em Portugal: "É bom que se perceba que um Estado de Direito democrático exige que todas as pessoas cumpram a lei, mesmo quando não estão de acordo com ela. É isso que significa a democracia contemporânea. O poder tem três vertentes: é o poder, a autoridade e a influência. Alguns julgam que é só influência."