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"O português [José Mourinho] não perdeu a sua veia maquiavélica. Antes do primeiro 'clássico' Barcelona-Real, um dos aliados mais próximos do treinador contactou vários jornais ingleses e espalhou o boato de que o Chelsea queria contratar o técnico rival, Pep Guardiola. Mas este plano que visava perturbar o Barça falhou espectacularmente. O Real perdeu de forma humilhante por 5-0, um resultado que ainda ninguém perdoou a Mourinho"
n DAVE KIDD
"People" (Reino Unido, 23-1-2011)
"Mourinho pode envelhecer serenamente. André Villas-Boas tem 33 anos. Tal como José, é oriundo de uma família rica e tem talento para dar e vender. Villas-Boas já é mais do que um simples menino-prodígio"
n ENRICO SISTI
"La Repubblica" (Itália, 24-1-2011)
"Não sei se o [Lionel] Carole fez a opção certa. Na semana passada ele fez-me algumas perguntas sobre o Benfica e o campeonato português. Falei-lhe de Jorge Jesus, um treinador que conheço bem porque trabalhei com ele em Leiria. Um treinador muito bom. Mas ir tão jovem para um clube tão grande, de dimensão europeia, onde a pressão é muito forte, não sei se terá sido a melhor opção. Talvez seja uma mudança prematura"
n TIXIER (ex-Naval, Académica e Leiria)
"Presse Océan" (França, 19-1-2011)
"A ironia, claro, reside no facto de a contratação de Meireles ter sido precisamente uma das críticas principais que os adeptos do Liverpool atiraram à cara de Hodgson, numa altura em que o português ainda se debatia com problemas de adaptação ao país. Com a suspensão de Gerrard, Meireles pôde jogar [frente ao Wolves] na sua posição preferida, atrás de Torres. Marcou um golo brilhante, teve uma mãozinha noutro e conduziu a equipa de forma fantástica"
n TOM HOPKINSON
"The People" (Reino Unido, 23-1-2011)
"Villas-Boas foi sempre senhor do seu próprio nariz. Fontes do Chelsea recordam como aquele ruivo de vinte e poucos anos era o único membro do círculo de Mourinho que não tinha medo de o enfrentar em público. Sempre que o chefe mostrava os primeiros sinais de impaciência, os restantes membros da equipa técnica saltavam de imediato da mesa de jantar. Mas Villas-Boas muitas vezes deixava-se ficar sentado, com o seu café - um sinal inicial, mesmo que trivial, de desafio"
n MATT HUGHES
"The Times" (Reino Unido, 22-1-2011)