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Para a Ferrari, o Grande Prémio do Mónaco é uma espécie de última oportunidade. Cada vez mais apagada ao longo das anteriores cinco corridas, a equipa mais famosa da Fórmula 1 tem penado devido a um F150 Itália que se dá mal com os pneus Pirelli e perde demasiado nas pistas rápidas. As curvas do principado são outra coisa, e o patrão da Scuderia, Stefano Demenicali, meteu pressão ainda antes do primeiro treino com o despedimento do director técnico, Aldo Costa, e uma afirmação inequívoca: "Barcelona era uma má pista para nós. Mas Mónaco, Montreal e Valência são mais favoráveis." Fernando Alonso, segundo mais rápido de manhã, atrás do inevitável Red Bull de Sebastian Vettel, fechou o primeiro dia em Monte Carlo com o melhor tempo. Na Ferrari, respirou-se de alívio. "Aqui parecemos ser um pouco mais competitivos. As razões são simples: a aerodinâmica conta menos, logo sofremos menos. Numa pista de velocidade baixa, os defeitos são disfarçados por outros factores, como o motor", comentou o espanhol, de frieza impressionante na análise. "Sábado será mais stressante. O mínimo erro paga-se muito caro, mas temos de correr riscos para recuperar a desvantagem para os melhores", completou Alonso, que ontem bateu Hamilton, Rosberg e Button, todos também à frente de Vettel. Mas amanhã há que contar com a resposta dos Red Bulls...