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>Profissionalismo não é prioridade nos países ricos
No campeonato da Alemanha, com dez equipas na I Divisão, maioritariamente situadas na região North-Thein Westfallen - e ainda uma equipa holandesa -, Luís Coelho brilha no Cronenberg desde a época passada. O jovem português, ex-Turquel, partiu à procura de novas experiências, já superou a barreira linguística, foi, entretanto, promovido no seu emprego e trabalha nas camadas jovens do clube. Para ele, "por muito que países como Alemanha, França ou Suíça quisessem, a sua predisposição para o hóquei não é a mesma que a de Portugal, Espanha, Argentina e Itália", o que se explica por os empregos na Alemanha serem bem remunerados, deixando o hóquei condenado a ser apenas um hobi. Luís garante que "são eles próprios a não quererem assumir-se como grandes nações na modalidade". Sublinhando o amadorismo, refere: "O hóquei vive das raízes do passado, o que leva ao domínio das nações antigas. Diz-se que o hóquei não evolui e pode ser que as novas nações o consigam desempenhar com maior talento, mas o profissionalismo não lhes interessa. Isso fica para os de sempre". Um dos exemplos vem de Inglaterra, onde os estudos e o emprego são as prioridades, e para onde emigrou Carlos Amaral, que acabou convidado para coordenar um embrionário hóquei britânico.
