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A SAD encarnada procura no mercado uma alternativa viável a Maxi Pereira. Além de ainda desejar reforçar o eixo da defesa (ver página anterior), por esta altura é num concorrente directo para o internacional uruguaio que os responsáveis benfiquistas vão apostando. Os motivos são vários.
Primeiro, Jorge Jesus não tem neste momento qualquer lateral-direito de origem no plantel para discutir o lugar com o camisola 14 - Luís Filipe acabou contrato e já foi apresentado no Olhanense, e Daniel Wass chegou neste Verão, mas não convenceu e foi cedido ao Evian para rodar e crescer.
Há ainda Rúben Amorim, que pode ser ali adaptado, mas o internacional português é um caso delicado no plantel. O polivalente médio recupera desde o início do ano das cirurgias a ambos os joelhos - padecia de tendinites rotulianas - e só nos últimos dias começou a ser reintegrado nos treinos sem limitações. Mas apesar de os encarnados acreditarem nas capacidades do jogador, há por esta altura ainda alguma reticência quanto à disponibilidade física de Amorim para mais uma época de sacrifício. Ou seja, Jorge Jesus tem sempre em segundo plano o receio de uma eventual recaída e, sem uma cara nova, ficaria apenas com... Maxi Pereira, contando, claro, que este não esteja lesionado ou castigado.
De resto, mesmo quando já tinha garantido os serviços de Wass, Luís Filipe Vieira tentava fazer chegar um reforço para a lateral direita. Apesar de se ter notabilizado como médio, Danilo (recentemente confirmado como reforço do FC Porto) entrava nas contas benfiquistas também como concorrente directo do internacional uruguaio. A SAD tudo fez para tentar garantir os serviços do jogador brasileiro - chegou a propor 13 milhões de euros ao Santos -, mas acabou por ver o internacional sub-20 rumar ao Dragão. As hipóteses, todavia, não se esgotaram, e a sociedade anónima está activa no mercado a fim de garantir o tal homem que ajude a equilibrar as contas do sector mais recuado.