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>"Portugal pode ser um viveiro"
A escassez de guarda-redes nacionais em actividade é evidente, afectando, no caso das selecções, também os sub-21, mas Hugo Oliveira não duvida de que é possível inverter esta situação ameaçadora para a saúde das balizas nacionais. "Portugal pode ser um viveiro de guarda-redes, porque os miúdos têm capacidades inatas para a posição. Agora, estes jovens têm é de ser direccionados e precisam de ter oportunidades no último patamar. Deve existir também melhor prospecção, dando-se importância ao potencial e à aptidão e não ao rendimento no momento", assinala a O JOGO este especialista licenciado pela FIFA. "Foi assim, com oportunidades dadas nas altura certas, que apareceram o Rui Patrício, o Eduardo ou o Beto", exemplifica, esclarecendo que, numa era global e sem-fronteiras, não é contra os imigrantes. "Não sou contra os guarda-redes estrangeiros. Sou é contra os que não têm qualidade", esclarece Hugo Oliveira, para quem a chegada da temática à universidade é relevante: "Já são muitas as pessoas que pretendem especializar-se nesta área e este quadro de prelectores garante uma troca de impressões que levará à evolução do treino a todos os níveis, desde a vertente técnica à psicológica."