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>Plano original saltou da gaveta de Bettencourt
Arrasadas as hipóteses de sucesso nas provas nacionais - fruto de derrotas pesadas ante os rivais FC Porto (Taça de Portugal) e Benfica (Taça da Liga) -, o presidente do Sporting arrumou em definitivo a possibilidade de prolongar o contrato de Carlos Carvalhal e retirou da gaveta o plano original que estivera em cima da mesa aquando da demissão de Paulo Bento, no início de Novembro do ano passado. Passados três meses, mais concretamente a 13 de Fevereiro, O JOGO noticiava que, com o regresso à primeira forma, André Villas-Boas voltava a ser o treinador desejado por José Eduardo Bettencourt, que, lembre-se, só não o conseguira desviar antes para Alvalade porque as exigências financeiras da Académica foram consideradas incomportáveis.
Depois de frustradas as negociações que o lançavam a toda a velocidade para a ribalta logo no primeiro como treinador principal, Villas-Boas acertou, com a Académica, a alteração de pormenores no vínculo laboral, passando a ter no contrato uma cláusula de rescisão accionável no fim da época por qualquer clube que queira pagar 500 mil euros à Briosa. O Sporting está nessa disposição e vai fazê-lo, porque Bettencourt entende que, queimado o primeiro ano do mandato presidencial para pôr a casa em ordem, este é o momento de virar a página. E os mais recentes resultados da equipa sob a orientação de Carvalhal só lhe reforçam as intenções e os argumentos...
