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>Pita com equipa cem por cento lusa
Francisco Pita já trocou a presidência da Federação Portuguesa de Jet Ski pelos negócios da sua empresa de organização de eventos mas continua com a mesma paixão de sempre, o todo-o-terreno.
Vai para a sua terceira participação "em cinco inscrições", como faz questão de frisar, em conversa com O JOGO. A primeira foi a fatídica edição de 2008, cancelada à partida, em Lisboa.
Agora, trocou o habitual Toyota Land Cruiser, do agrupamento T2 (carros próximos dos de série) por um buggy monstrengo, de duas rodas motrizes, "ainda maior do que o do Jean-Louis Schlesser", avisa.
Com um orçamento a rondar os 200 mil euros, "inteiramente assegurado pelos patrocinadores", faz questão de frisar Francisco Pita.
É a mais modesta das equipas portuguesas em prova, sobretudo ao nível dos objectivos. O primeiro passa por "chegar ao dia de descanso", a oito de Janeiro.
"Nunca andei com este carro na areia e nem sequer deu para treinar. Tem tracção traseira e muita potência, é diferente daquilo a que estou habituado", confessa, com a mesma naturalidade com que admite que esta edição será complicada, sobretudo para os pilotos amadores. "Este será um Dacar muito difícil e, depois do dia de descanso, vou tentar montar uma estratégia para o resto da prova, mediante o que tenha acontecido até então", explicou, garantindo que parte sem objectivos de classificação, apesar de estar consciente que, se chegar ao final, será, com certeza, na primeira metade.