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Os êxitos de 1989 e 1991 ficarão eternamente guardados na memória dos portugueses e servem de inspiração para o grupo de 21 jogadores que vai representar Portugal na Colômbia. Há muita vontade em repetir os feitos dos heróis de Riade e Lisboa, mas os jovens sub-20 lusos vão partir para o Mundial com os pés bem assentes na terra e, apesar de não estarem entre o lote de selecções favoritas, prometem bater-se de igual para igual com as formações mais fortes.
"Queremos ganhar os jogos que temos pela frente e é uma tarefa muito complicada. A ambição é enorme, mas não queremos colocar expectativas muito altas para não sairmos defraudados", ressalvou Ricardo Dias. O médio de Santa Clara acredita que a forte união do grupo pode compensar alguma falta de habilidade. "A amizade é fundamental para estarmos mais concentrados e é bom haver sempre alegria nos treinos", sublinhou, confiante na qualidade dos colegas.
Saná também partilha da mesma opinião e deu o seu parecer sobre o adversário que considera mais forte no Grupo B. "Todos os jogos vão ser difíceis. Sabemos que o Uruguai tem uma boa equipa. Mas a Nova Zelândia e os Camarões também têm qualidade, senão não estavam no Mundial", destacou o médio. Depois de vencer a II Divisão suíça, ao serviço do Servette de João Alves, ser campeão mundial de sub-20 seria o culminar de uma temporada de sonho. "Temos ambição de vencer. Só que não vamos pensar muito longe e sabemos que o primeiro jogo vai ser muito complicado", alertou o atleta ligado contratualmente ao Benfica.