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A Oliveirense viaja hoje até Moreira de Cónegos, para abrir a 26ª jornada, em derrapagem, tendo ainda de enfrentar um Moreirense ferido por uma goleada que não estava nas contas de Jorge Casquilha. Não parece ser o momento mais afortunado para a equipa de Oliveira de Azeméis, igualmente agitada por duas derrotas consecutivas, curiosamente com os mesmos adversários que deixaram o Moreirense muito debilitado. Feirense e Gil Vicente foram os predadores que aniquilaram duas "presas" que seguem uma orientação diferente nesta prova.
A recente queda da Oliveirense para a quarta posição, depois de uma série de sete vitórias e três empates - entre a oitava e a 17ª ronda - pode ter custos elevados na pretensão de subir. Apesar da diferença em relação ao segundo classificado, o Trofense, ser mínima, o certo é que poderá tornar-se complicada de superar, caso os adversários directos continuem a pontuar. Para curar as fragilidades defensivas, prevê-se que Pedro Miguel arrisque (ignorando o longo tempo de ausência do central, por lesão) em Laranjeira, cuja experiência será fundamental para o equilíbrio do eixo defensivo.
Do lado do Moreirense há a consciência de que a situação não está estável. A proximidade ao penúltimo, o Varzim, não permite que a equipa relaxe, sendo inoportuna mais uma derrota - Jorge Casquilha admitira no final do jogo com o Feirense, que não se pode dar "tantas prendas".
