Corpo do artigo
Segunda vitória de Manuel Cajuda na Liga (a terceira da época) e ponto final na série de três derrotas (em diferentes provas) que já começava a preocupar as hostes da Marinha Grande.
Depois do Braga, foi a vez de o Vitória de Setúbal cair aos pés de uma equipa que, pelo que produziu na etapa inicial, justificou a vantagem ao intervalo. Beneficiou, é certo, de uma grande penalidade (à primeira vista discutível, de Neca sobre Bruno Moraes) que contribuiu para mudar radicalmente um cenário que até aí era de equilíbrio.
Foi precisamente esse o momento que, de certa forma, abalou a formação sadina; num lance aparentemente inofensivo, Neca terá empurrado Bruno Moraes na área de rigor, assim como a sua equipa para o... abismo.
Em vantagem no marcador, o Leiria como que se libertou das amarras iniciais e passou a usufruir de mais espaços para atacar. Com Elvis em bom plano e Bruno Moraes a movimentar-se em toda a linha, coube a Djaniny desferir um rude golpe à beira do intervalo, abrindo uma ferida no opositor bem difícil de sarar.
Para mudar este cenário, Bruno Ribeiro, treinador dos forasteiros, ainda apostou na colocação de mais um avançado (Rafael Lopes); passou a actuar em 4x4x2 e perante um Leiria que entrara no segundo tempo mais retraído, em face da confortável vantagem de que dispunha.
Resultado: o Setúbal bem quis atacar, mas também se pôs a jeito do contra-ataque do adversário, que só não deu frutos porque a inspiração - ou a falta dela - já se fazia notar nas hostes locais.
