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>Nani Roma preparou-se para o deserto... num forno
Na competição, o mais ínfimo detalhe ajuda a resolver uma prova. E numa prova de 14 etapas, há muitos detalhes a ter em conta. Quando grande parte desses 14 dias são passados no deserto, o corpo dos pilotos é sujeito a temperaturas que, muitas vezes, dentro dos habitáculos, chega perto dos 50 graus.
A pensar nisso, o espanhol Nani Roma, companheiro de equipa de Ricardo Leal dos Santos na Mini, tem testado, nos últimos dois anos, um método diferente de climatização. No centro de alto rendimento de Barcelona, o piloto catalão treinou numa sala climatizada, que simula as condições de calor e humidade dentro do habitáculo do seu carro.
"Treinei numa câmara de calor em San Cugat, com temperaturas de 45 graus e 50 por cento de humidade. É um treino para ter a sensação de asfixia que temos dentro do carro", explicou o piloto, garantindo que, treinando nessas condições, aumenta a "resistência física e a capacidade de sofrimento".
Para além disso, uma vez que há passagens a quatro mil metros de altitude, também fez estágios em altitude com o resto da equipa, incluindo Ricardo Leal dos Santos.