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Os jornalistas espanhóis que seguem o Paraguai foram impedidos de participar na conferência de Imprensa de Tata Martino. A decisão causou celeuma entre "nuestros hermanos", mas foi prontamente justificada por Gilda Arrúa, directora de comunicação da selecção paraguaia. "Chegámos a um acordo com os jornalistas do nosso país em que temos conferências de Imprensa exclusivas para eles. O seleccionador responderá a todas as perguntas dos outros jornalistas durante a conferência de Imprensa oficial da FIFA", justificou.
Em declarações exclusivas aos jornalistas paraguaios, Tata Martino apela ao "coração" dos seus jogadores para alcançar uma histórica passagem às meias-finais do Mundial. "Nesta fase do torneio, há muitas equipas superiores ao Paraguai no aspecto futebolístico, mas não sei se todos têm o coração que nós temos", declarou, apostando na imprevisibilidade de uma competição a eliminar. "Se fosse um campeonato de pontos corridos, teríamos pouco hipóteses, mas em 90 minutos nunca se sabe", disse.
Chilavert critica árbitro
O mítico guardião paraguaio Chilavert criticou ontem a nomeação de Carlos Batres para o jogo com a Espanha, lembrando a "vergonhosa actuação" do árbitro guatemalteco no jogo entre Paraguai e Alemanha, dos oitavos-de-final do Mundial'2006. "É o pior árbitro da Guatemala. É uma vergonha que a FIFA o tenha designado para este jogo. Era o mais perigoso que podia ter acontecido ao Paraguai", queixou-se Chilavert, em declarações ao sítio do jornal "Marca", tecendo depois rasgados elogios ao ataque paraguaio, que considera "o melhor de todos os tempos".