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>Investimento de futuro vai rodar já e crescer
A contratação de Rafael Copetti acontece numa perspectiva de baixo investimento da SAD, sempre atenta a oportunidades de negócio - não só chega a custo zero, como não representa praticamente qualquer esforço a nível salarial. Não menos importante, o brasileiro corresponde aos parâmetros estabelecidos para um futuro guarda-redes do Benfica: tem escola, é alto (1,93 metros), ágil e tem margem de progressão. Para já, será emprestado, tudo indica a um emblema nacional. "Ele sabe que, numa fase inicial, vai ter de ser emprestado, até para se adaptar ao futebol português. Depois disso, poderá lutar pela titularidade no Benfica", frisa o seu empresário, Tadeu Oliveira Júnior.
Jovem e com potencial, Copetti poderá dar retorno desportivo, mediante a inclusão na equipa principal; e financeiro numa de duas vertentes: ou se afirma de águia ao peito e, nesse caso, é sempre um activo negociável a elevado preço, ou as coisas não correm pelo melhor e haverá sempre a saída num regresso ao Brasil, mercado que "reabsorve" jogadores menos felizes na Europa, ainda que com lucro reduzido. Mais: contratando vários jogadores nesta linha, bastará que um ou dois se revelem "pérolas" para todos os outros estarem igualmente pagos e com lucro.