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Como se já não bastasse o facto de não se dar nada bem com as etapas do Grand Slam, Frederico Gil (78º ATP) averbou ontem, em Paris, a terceira derrota consecutiva numa primeira ronda esta temporada.
No passado mês de Janeiro, obteve, à décima tentativa, o primeiro triunfo num encontro do quadro principal de um Grand Slam. A muito custo, é certo, mas lá quebrou essa série negra, no Open da Austrália, batendo o uruguaio Pablo Cuevas, com um 9-7 na quinta partida.
Agora, em Roland Garros, não só perdeu com o cipriota Marcos Baghdatis (29º), por 7-6 (7/4), 6-2, 6-2, em 2h24, como manteve um jejum de vitórias que se estende há quase um mês, desde o êxito na primeira ronda do Estoril Open.
No Jamor, despediu-se diante de Verdasco e a seguir perdeu logo de entrada em Roma, Nice e, agora, em Paris. Já fez pior; também é verdade. Em 2009, perdeu quatro vezes seguidas na primeira ronda, com a agravante de não ter ganho qualquer set no Estoril Open, Kitzbuhel, Roland Garros e Prostejov. Pior do que isto só mesmo no início da carreira, em 2003, com cinco desaires em outros tantos torneios de pequena dimensão: satélites e futures. No meio de tanta "desgraça", acrescente-se outro dado incontornável: todas estas séries negras aconteceram na superfície de terra batida!...