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O remo continua a navegar em águas muito turvas. No dia a seguir ao Sport Club do Porto ter pedido a insolvência da federação (FPR), por uma série de fatores, entre os quais a incapacidade total de honrar compromissos financeiros, a sede desta foi alvo de um arresto de bens, ato provocado pela não liquidação de faturas relativas ao Euro'2010.
O presidente federativo, Rascão Marques, reagiu alegando que ainda não tinha liquidado essa dívida e outras, porque a FPR não recebeu verbas da Câmara de Montemor-o-Velho e do Estado relativas ao referido campeonato, que teve lugar naquela vila. Considerou ainda que foi "um pequeno arresto... que não impede o normal funcionamento [da FPR]".
As declarações de Rascão Marques foram, contudo, contestadas pela autarquia e pela tutela. O presidente da edilidade, Luís Leal, classificou o líder da FPR de "mentiroso compulsivo e intelectualmente desonesto" e assegurou que "a Câmara não deve nada à federação".
Também o secretário de Estado do Desporto e Juventude afirma que não há valores em atraso: Alexandre Mestre assegurou que os compromissos do Estado com a FPR estão "assumidos e pagos". Documentos oficiais asseguram que o Europeu teve uma exploração negativa de mais de 456 mil euros, buraco que ninguém assume .
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