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Ricardo Santos começou o ano na Índia, passou, entre outros locais, pelo Cazaquistão, e acabou na China. Foram 23 semanas a viajar rumo à conquista do cartão do European Tour.
"Não tenho tempo para nada. É chegar, instalar-me no hotel, competir, dormir e partir para a próxima prova", faz questão de frisar. "As viagens mais longas é que cansam mais", lembrando a propósito que é sempre bom ter a companhia de portugueses. José Filipe Lima e Nuno Henriques - este apenas nos últimos torneios - foram dois dos seus confidentes, embora tenha sido com o seu amigo italiano Alessandro Tadini que dividiu mais vezes o quarto. O golfista algarvio fez ainda a seguinte confissão: "A fotografia da minha filha, que tenho no meu porta-chaves, vai sempre comigo. Ajuda-me a ultrapassar as saudades."