Corpo do artigo
Tudo correu ontem bem para a equipa encarnada. O próprio Jorge Jesus reconheceu-o no final do jogo. "Saiu tudo em pleno", disse, referindo-se à entrada de Maxi Pereira para o lugar de um exausto Rúben Amorim. Mas também ao profissionalismo de Luisão [ver página ao lado] e à forma como a equipa evitou sofrer golos. "O resultado foi positivo, a exibição também foi boa. Não fomos fortes sempre, mas fomos uma equipa muito experiente. Já não somos a equipa que esteve na Champions e que quis ganhar de qualquer maneira", comentou.
"Além disso, não esperava que a equipa resistisse tanto. Na segunda parte fomos mais fortes que o adversário", comentou Jorge Jesus considerando "muito importante o facto da equipa não ter sofrido golo", algo que não conseguiram nos jogos de pré-temporada. O técnico defendeu inclusive que o resultado mais justo teria sido o 3-0 e explicou porquê: "Conseguimos não sofrer golos, estou contente embora o resultado mais certo fosse 3-0 pois há uma grande penalidade por marcar."
Para Jorge Jesus, a equipa está melhor do ponto de vista defensivo. "Com a entrada de Emerson e Garay, a equipa ficou mais compacta e melhor defensivamente. Hoje [ontem] provámos isso mesmo", considerou. Também a entrada Maxi Pereira "foi determinante para o equilíbrio defensivo da equipa". "Sabia que o Maxi não estaria em condições para jogar de início e que o Rúben não iria aguentar toda a partida. O Maxi teve uma atitude de grande profissionalismo, entrega e respeito pelos colegas e pela equipa", comentou.
Jorge Jesus deixou ainda críticas a Nolito, dizendo que tem de deixar de ser tão individualista se quer um lugar no onze. "Ainda não se adaptou à nossa forma de jogar mais colectiva", afirmou. Sobre a coabitação Artur/Eduardo, o técnico disse que será uma "luta dois a dois". "Mas haverá espaço competitivo para os dois", disse, ao mesmo tempo, garantindo que a equipa está "preparada para encontrar dificuldades no jogo da segunda mão, na Turquia".