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>Federer nunca cumpriu tão longo jejum
Uma derrota de Roger Federer numa etapa do Grand Slam é sempre motivo de várias conjecturas. Ou não fosse o suíço o detentor do maior número de títulos (16). Para muitos, ele está, na temporada em que irá completar 30 anos, a entrar na curva descendente da carreira. Para outros, é um mero acidente de percurso. Ontem, perdeu, em apenas três sets (7-6, 7-5, 6-4) e em três horas exactas, diante de Novak Djokovic. Ficou pelas meias-finais de um Open da Austrália em que defendia o título e ficou também com uma série de quatro "insucessos" no Grand Slam, algo que não conhecia desde 2003, data do seu primeiro título num Major.
Após o triunfo do ano passado, em Melbourne, o actual número dois mundial perdeu nos quartos-de-final de Roland Garros e Wimbledon, bem como nas meias-finais do US Open e, agora, na Austrália.
Djokovic só esta manhã (portuguesa) ficará a saber quem defronta na final de domingo. O escocês Andy Murray ou o espanhol David Ferrer são os candidatos a medir forças com o sérvio.