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Para já, o Setúbal apresentou 18 elementos para o plantel sénior, mas Manuel Fernandes ainda espera por mais três ou quatro elementos. Quem o garante é o próprio técnico dos sadinos, dando a entender que poderá vir a observar alguns atletas até fechar o seu grupo. "No ataque estamos um pouco frágeis. E precisamos de um avançado, um trinco e um central", refere o técnico, que aguarda até hoje a confirmação do bracarense Ney como reforço.
Com a pré-época a começar apenas agora, o Setúbal tem o trabalho bem adiantado. Os sadinos querem um plantel curto e, nesse sentido, poucas vagas sobram. Na frente de ataque, Henrique é a referência e é essencial encontrar alternativas a Pimenta e Moisés, cujo futuro imediato até pode nem passar pelo Bonfim. Na posição de trinco, há apenas Djikiné e Manuel Fernandes já mostrou preocupação pelo facto. O Setúbal está, assim, no mercado para conseguir uma segunda opção para uma posição tão sensível.
Mas quem chegar será sempre de acordo com uma política que Fernando Oliveira pretende instituir, em ano de centenário. As contratações recentes têm sido por duas épocas e não por uma, o que mostra o desejo da formação do Bonfim lançar bases de maior estabilidade. "Ainda hoje falei com os jogadores cinco minutos e dei-lhes um exemplo. Quando jogava na CUF, o clube não contratava mais de três jogadores por ano e ia às competições europeias quase todos os anos. Esta época fizemos questão de fazer um plantel para duas épocas e pensamos estar no caminho certo. Queremos futebol espectáculo e resultados no ano do centenário", pede Fernando Oliveira.