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>"Estrangeiros acrescentam qualidade e competitividade"
Há uma clara aposta em jogadores estrangeiros na formação. A que se deve?
À semelhança do que se passa na Europa, os clubes grandes recrutam muito: o Arsenal até joga sem ingleses. Falar de estrangeiro, português, branco, preto ou azul não faz sentido. Faz sentido falar em qualidade, e os nossos jogadores estrangeiros são todos internacionais. Nos sub-19 temos o Samir (Estados Unidos), o Abdoulaye (Senegal), o Katalin (Costa do Marfim), o Engin (Turquia); e nos sub-17 o Gray (Suécia) e o Marcel (Eslováquia). Abaixo deste escalão não temos estrangeiros. Quando chegam com qualidade, aumentam os ritmos de treino e de competitividade nas equipas, melhorando as performances dos jogadores portugueses. Ficamos tristes é quando vamos buscar um jogador com grandes expectativas, seja português ou estrangeiro, e não se adapta ao nosso clube, nem se desenvolve. Se não fossem buscar estrangeiros na formação, o Messi não estava no Barcelona. Mas, a nossa preferência, claro, são os portugueses de qualidade.