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Marco Aurélio
"Rápido, alto, forte e viril, faz-me lembrar Mozer... e Naybet"
Indiscutível no eixo da defesa do Sporting durante quatro temporadas e meia, de 1994/95 a meio de 1998/99, Marco Aurélio é uma autoridade no que diz respeito a centrais brasileiros. A O JOGO, não escondeu a sua admiração: "Já conheço o Xandão desde que começou no Guarani de Campinas. Tem grande qualidade, é rápido, jovem, e tem muita personalidade em campo. Jogou muitas vezes a titular no São Paulo e não é qualquer um que consegue isso. Como o São Paulo não esteve bem este ano, pode ser uma oportunidade, um negócio de ocasião. Um excelente negócio! Espectacular! E o Sporting terá de comprar o passe rápido. Tem grande personalidade, consegue conduzir a bola até ao meio-campo e entregá-la jogável aos jogadores mais adiantados. Joga bem pelo ar e é muito veloz." Marco Aurélio acredita que Xandão "pode chegar e jogar", e revela que lhe faz lembrar outros craques da posição que passaram por Portugal. "Parece o Mozer quando era jovem: voluntarioso, quando tem de entrar duro... entra! É alto, forte, viril, duro e agressivo. Também é parecido com Naybet e um pouco com o Beto. Vai encaixar", confiou.
André Cruz
"Joga em força, é bom na marcação, mas tem de crescer"
André Cruz, um dos heróis do fim do jejum de títulos de campeão do Sporting em 1999/2000, sabe bem como é chegar a Alvalade a meio da época e ter de enfrentar a exigência imediata, e na mesma posição de Xandão. Já retirado, avalia o reforço leonino como "um bom jogador", que contudo "precisa de crescer". "Conheço-o desde os 18 anos, quando jogava no Guarani. Ainda não é um jogador feito, tem de crescer, evoluir, ganhar experiência e de ter regularidade e equilíbrio exibicional. É o que lhe falta", disse a O JOGO André Cruz, avançando para outros pormenores: "Tem qualidade, bom jogo aéreo, mas é um central que joga mais em força, potente e bom na marcação. É jovem, tem muito que aprender. Vai ter de se adaptar ao futebol português, mas por aí acho que não terá problema. Importante é que saiba crescer a cada jogo e ganhar calma, calo e tranquilidade. Para se ter uma ideia mais concreta, o Polga, quando foi para o Sporting, era um jogador já mais feito, com um percurso mais sólido. Já vinha jogando no Grémio e tinha jogado na selecção brasileira. Era mais completo."