Corpo do artigo
O Manchester City goleou ontem o Chelsea em Stamford Bridge, mas do que se fala é do facto de Wayne Bridge ter recusado cumprimentar John Terry, naquele que foi o primeiro encontro entre os dois jogadores depois de ter sido tornado público que a ex-namorada do lateral do City o traiu com o central do Chelsea, onde ambos foram colegas. Bridge até já despachou a modelo francesa em causa - que de resto se terá envolvido com outros futebolistas blues -, mas revelou ter amor-próprio, deixando Terry de mão estendida, na saudação que antecede os jogos. Bridge, que já esta semana tinha renunciado à selecção inglesa para não conviver com o central, passou dos árbitros para Hilário. Nenhum dos protagonistas comentou o caso, mas Bellamy, do City, arrasou Terry. "Sei como ele é e nada me surpreende. Todas as pessoas do futebol sabem do que ele é capaz fora do campo", disse o galês.
Dentro do relvado, o Chelsea, que levava 37 partidas sem perder em casa, até se adiantou no marcador, por Lampard (42'), mas não resistiu ao contra-ataque dos citizens. Ainda antes do intervalo, aos 45', num lance iniciado por... Bridge, Tévez bateu Hilário - o guardião português talvez pudesse ter feito mais -, e a segunda parte foi toda da equipa visitante. Bellamy, aos 51', e novamente Tévez, aos 76', de penálti, resolveram a questão, até porque do lance da grande penalidade resultou a expulsão de Belletti. Pouco depois, também Ballack viu o vermelho, por acumulação de amarelos, deixando o conjunto blue com nove homens em campo. Estes foram incapazes de evitar o bis de Bellamy, aos 87', e apenas conseguiram reduzir, sobre os 90', por Lampard, de penálti. No Chelsea, Ricardo Carvalho foi titular, enquanto Paulo Ferreira não saiu do banco. Já Bosingwa e Deco estão a recuperar de lesões.