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Com apenas 10 jornadas por disputar na presente edição da Liga Sagres, o clássico de hoje beneficia de relevância acrescida no quadro da luta de Sporting e FC Porto pelos seus objectivos. Ambos necessitam de pontos para os alcançar, mas, ao contrário do que tradicionalmente acontece entre os grandes, apenas um tem o título nacional como meta. Para os dragões, o resultado do encontro é fundamental para manter viva a esperança de reconquistar o principal troféu doméstico, tendo em conta os seis pontos que os separam do líder, o Benfica, enquanto, na perspectiva leonina, é o quarto lugar que domina os horizontes de uma expectativa demasiado modesta para o historial do clube. Essa é, contudo, a realidade que o emblema verde e branco tem de enfrentar, tal a dimensão da crise de resultados que tomou conta da sua época e ameaça torná-la na pior de sempre, caso seja incapaz de segurar o tal quarto posto, que garante a presença nas competições europeias da próxima campanha.
Este encontro chega, porém, numa fase de reacção do Sporting. Depois de sete encontros sem vencer, o leão renasceu diante do Everton, na quinta-feira, batendo os ingleses por 3-0, naquela que terá sido, provavelmente, a melhor exibição da temporada. A ressurreição contribuiu para a reconciliação com as bancadas, mas, sobretudo, proporcionou a injecção de confiança de que a equipa tanto necessitava, em vésperas de um clássico que promete dificuldades extremas.
É que o FC Porto, por seu turno, atravessa uma fase de crescimento sustentado, recentemente abrilhantada pela avassaladora exibição diante do Braga, até então insensível aos talentos dos grandes - 5-1, no Estádio do Dragão.
Agora, para Alvalade, os azuis e brancos avançam com ambição, contando também com a vantagem de uma preparação mais cuidada. Enquanto o Sporting actuou a meio da semana, para a Liga Europa, os dragões tiveram mais dias para adequar os seus trabalhos ao confronto com o Sporting.
Hoje ficará claro se o renascer verde e branco, diante do Everton, se tratou do início de uma recuperação séria, ou se tratou apenas do fruto de um acaso.
Outro factor que poderá ter influência na forma como ambos os contendores vão abordar a partida, pelo menos no plano psicológico, são as sequelas deixadas pelo último embate, esse a contar para a Taça de Portugal. No início do desastroso ciclo leonino, há menos de um mês, a equipa de Carlos Carvalhal foi goleada pelo FC Porto no Estádio do Dragão. O 5-2 está na história e na mente dos jogadores do Sporting, que procuram reabilitar a débil imagem de tão recente desastre, mas os efeitos daquela derrocada são difíceis de prever, entre o desejo de retribuição e o temor que podem provocar.
Sporting - FC Porto
20 h 15 Sport TV1
Estádio José Alvalade
Árbitro João Ferreira [AF Setúbal]
Assistentes
Luís Ramos e Nuno Roque
Treinador
Carlos Carvalhal
1Rui PatrícioGR
21João PereiraLD
13TonelDC
3CarriçoDC
18GrimiLE
2Pedro MendesMD
24Miguel VelosoMD
20Yannick DjalóAD
28João MoutinhoMO
7IzmailovAE
31LiedsonAV
-
16TiagoGR
78AbelLD
4PolgaDC
6AdrienMD
25PereirinhaAD
14Matías FernándezMO
9SaleiroAV
Treinador
Jesualdo Ferreira
1HeltonGR
13FucileLD
14RolandoDC
2Bruno AlvesDC
15Álvaro PereiraLE
20Tomás CostaMD
3Raul MeirelesMO
28Rúben MicaelMO
17VarelaAD
11MarianoAE
9FalcaoAV
-
33NunoGR
22Miguel LopesLD
18Nuno A. CoelhoDC
6GuarínMD
7BelluschiMO
8ValeriMO
10RodríguezAE