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Paulo Sérgio pode não ter sido a primeira escolha de José Eduardo Bettencourt para a liderança da equipa técnica leonina, mas ao contrário de tantas outras que o presidente demissionário fez durante ano e meio, foi uma boa escolha. Com ele, o Sporting procurou sempre praticar bom futebol, o tipo de futebol que se espera de um grande - ter a bola, ser agressivo com ela e dominar sempre o adversário, privilegiando o ataque -, e teve um líder sério, frontal e coerente com as suas convicções, mesmo se, para ser honesto, nunca lutou com armas semelhantes às da concorrência. Agora, num momento delicado para a vida do clube, e também para si, refém de uma Direcção que desistiu e de uma estrutura "profissional" que nunca funcionou, não esconde alguma frustração com um contexto que o prejudica, mas defende os seus jogadores e o emblema que ostenta de forma intransigente. É, no meio desta confusão, quem mantém a dignidade. E essa, ninguém lha pode tirar...